Curiosidades da Biologia: Como gatos passaram de felinos selvagens a animais domesticados
Gatos tiveram que perder o "medo" para viver melhor com os humanos.
Pesquisadores compararam os genomas de gatos domesticados e de
felinos selvagens para descobrir as diferenças entre ambos. Publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences,
o estudo sugere que a 'conversão' está relacionada aos genes da memória, do
medo e às ameaças. A pesquisa também pode explicar a razão de gatos domésticos
gostarem tanto de comer carne e de praticar poucas atividades físicas.
Gatos compartilham a vida com humanos há mais de 9 mil anos, mas se sabe
muito pouco sobre a sua domesticação. “Os humanos provavelmente aceitaram os
gatos dentro de casa por eles controlarem os roedores de seus jardins”, conta o
autor Wesley Warren. “Na nossa hipótese, as pessoas ofereciam comida aos
animais para que eles ficassem próximos”.
Para identificar as alterações no genoma, Warren e seus colegas compararam animais selvagens com gatos domésticos. E com a intenção de ficar ainda mais exato, os pesquisadores também estudaram alguns mamíferos como tigres, cachorros, vacas e até seres humanos.
“Diferente dos cachorros, gatos são apenas ‘semi-domesticáveis’”, conta Warren. “Eles não se separaram por completo de seus ascendentes selvagens – alguns ainda copulam com eles, inclusive. Ficamos surpresos em encontrar evidência doméstica no DNA”.
A comparação resultou em uma descoberta: as diferenças estão nos genes ligados à memória, ao condicionamento do medo e às recompensas; todas relacionadas ao efeito doméstico. “Eles tiveram de se tornar menos “medrosos” nas novas locações. A promessa de comida também fez com que ficassem com os humanos”, diz o autor.
Os gatos domésticos também sofreram outras variações genéticas. Como por exemplo, no metabolismo, na visão e audição e até no olfato. Esses animais conseguem ouvir em uma camada ultrassônica, são capazes de expandir a área de audição e melhorar sua visão de longa distância.
Para identificar as alterações no genoma, Warren e seus colegas compararam animais selvagens com gatos domésticos. E com a intenção de ficar ainda mais exato, os pesquisadores também estudaram alguns mamíferos como tigres, cachorros, vacas e até seres humanos.
“Diferente dos cachorros, gatos são apenas ‘semi-domesticáveis’”, conta Warren. “Eles não se separaram por completo de seus ascendentes selvagens – alguns ainda copulam com eles, inclusive. Ficamos surpresos em encontrar evidência doméstica no DNA”.
A comparação resultou em uma descoberta: as diferenças estão nos genes ligados à memória, ao condicionamento do medo e às recompensas; todas relacionadas ao efeito doméstico. “Eles tiveram de se tornar menos “medrosos” nas novas locações. A promessa de comida também fez com que ficassem com os humanos”, diz o autor.
Os gatos domésticos também sofreram outras variações genéticas. Como por exemplo, no metabolismo, na visão e audição e até no olfato. Esses animais conseguem ouvir em uma camada ultrassônica, são capazes de expandir a área de audição e melhorar sua visão de longa distância.
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